terça-feira, 14 de julho de 2009

INCONFORMADO

O patrão determina o padrão
O padrão homogeniza a nação
Viola-se a liberdade de expressão
Da conformidade nasce a conformação

Inconformado sou e não nego
Não aceito sua imposição
Não serei mais um conivente,
Conformado e sem opinião.

Canto a liberdade, a originalidade,
A criatividade tão rara, quase extinta.
Canto a destruição, a desconstrução,
O fim da conformidade e da conformação.

Não sigo sua liturgia monetária, sua moda,
Sua ciência subserviente,
Seu instrucionismo docente, doente.
Não jogo seu jogo marcado. Ladrão!

Tenho cú, mas não tenho medo,
Não tenho preço, não tenho freio,
Não sou caça, nem cobaia.
Eu não sou nada!

Autor: Sebastião da Silva Mello Neto

Essa música de Gonzaguinha ajuda a compreender o poema INCONFORMADO:

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